As vozes da filosofia popular proverbiaram que a galinha deve tanto ao ovo quanto o ovo deve à galinha, ou seja, o passado sempre dá um jeito de lembrar ao presente que ele sempre procura ecoar na existência das pessoas, sobretudo quando o objecto da reflexão se opõe em contemplar os caminhos abertos pelos seus próprios passos. Na narrativa, dois espaços físicos, um tempo dividido em duas épocas, duas famílias, dois jovens apaixonados e uma história com fios entrelaçados pelo fedor da tragédia e do sofrimento: a maldição.