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Estudantes da Católica criam projecto cultural para imigrantes e refugiados

Pessoas, imigrantes, migrantes, comunidade
Pessoas, imigrantes, migrantes, comunidade

“Lado a Lado” é um projecto desenvolvido recentemente por estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica, que visa apoiar a inclusão dos imigrantes e refugiados residentes em Lisboa.

Numa parceria conjunta com o Festival Todos, promovido pela Câmara Municipal da capital portuguesa e organizado pela Academia de Produtores Culturais, os estudantes da disciplina de Direito e Voluntariado querem promover, junto dos imigrantes e refugiados, uma maior participação em atividades culturais e contato com outras pessoas fora da sua comunidade.

O propósito da iniciativa, de acordo com um comunicado enviado à redação, é afirmar Lisboa como uma cidade intercultural, eliminando a tendência de formação de guetos territoriais associados às comunidades de imigrantes, através da promoção de programas culturais onde seja possível um maior convívio entre diferentes culturas sem margem de exclusão.

Além do apoio à realização de desejos culturais dos intervenientes, estão também previstos visitas a espetáculos de teatro e a museus, sendo que o valor dos bilhetes, do transporte e da refeição será financiado pelo projeto.

“Fazer algo ligado ao voluntariado na área da cultura já era um desejo antigo, e este ano surgiu a possibilidade de os alunos desenvolverem um projeto que alia a cultura à promoção da inclusão social e à igualdade. Sabemos que ainda existe marginalização das comunidades de imigrantes e refugiados em Portugal, e com o projeto ‘Lado a Lado’, associando-nos ao Festival TODOS, queremos mostrar que a sociedade civil pode contribuir para a promoção dos direitos fundamentais, nomeadamente ao nível da fruição cultural”, explica Joana Liberal Arnaut, docente na Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e responsável pela disciplina de Direito e Voluntariado, em comunicado enviado à BANTUMEN.

O projeto vai beneficiar não só a comunidade migrante como as vantagens são também visíveis para os alunos, porque mais do que formar juristas de qualidade reconhecida, queremos também formar cidadãos participativos, e por isso acredito que dar a possibilidade aos estudantes da disciplina de contactar com realidades diferentes da sua irá permitir-lhes ter uma maior sensibilidade para estas causas”, acrescentou a docente.

Já a partir do segundo semestre deste ano letivo (que terá início em fevereiro), os alunos envolvidos na iniciativa vão ter a oportunidade de colaborar enquanto voluntários na estratégia de envolvimento das comunidades migrantes na vida cultural da cidade, no âmbito do festival e de outros projetos da Academia de Produtores Culturais.

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