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Palácio Baldaya inaugura “Amílcar Cabral, uma exposição”

Amílcar Cabral

Fundador do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde (PAIGC) e figura central do processo histórico das lutas anticoloniais, Amílcar Cabral (1924-1973) é tema de exposição inaugurada nesta quinta-feira (16), no Palácio Baldaya, em Benfica (Lisboa).

Com entrada gratuita, Amílcar Cabral, uma exposição integra as ações da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, em memória ao início da democratização portuguesa, marcada pela Revolução de Abril, ocorrida em 1974. 

Para a abertura da mostra, às 18h, acontece a mesa-redonda “Cabral ka mori”, com presenças do músico e ativista Dino D’Santiago; da historiadora Ângela Coutinho; do escritor Julião Soares de Sousa, autor da biografia “Amílcar Cabral: vida e morte de um revolucionário africano”; e do investigador Alfredo Caldeira.

Com curadoria científica do historiador José Neves e de Leonor Pires Martins, autor de Um império de papel: imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940), a mostra reúne 50 peças sobre a vida do político, agrónomo e teórico marxista. São objetos e correspondências pessoais, mas também imagens, sons e textos dedicados ao primeiro líder do PAIGC. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“O líder independentista destaca-se ainda enquanto figura indissociável de valores mais amplos, atuais e universais, como o humanismo e o anticolonialismo – é um elo entre o passado e o futuro. Assim, evocar Cabral é também uma forma de celebrar os 50 anos do 25 de Abril e da democracia portuguesa. Esta exposição sobre a sua vida traz ao espaço da história e da memória debates que se mantêm atuais e que são imprescindíveis para pensarmos os próximos 50 anos”, afirma Maria Inácia Rezola, comissária executiva.

“Perguntar-nos-ão se o colonialismo português não teve uma ação positiva na África. A justiça é sempre relativa. Para os africanos, que durante cinco séculos se opuseram à dominação colonial portuguesa, o colonialismo português é o inferno; e onde reina o mal, não há lugar para o bem”, diz uma das frases de Cabral, assassinado a 20 de janeiro de 1973, em Conacri.

Além de debates, a Comissão Comemorativa pretende promover iniciativas diversificadas, como concertos, visitas guiadas e cinema a partir da exposição e incidir sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

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