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Três filmes portugueses no festival de cinema em Nova Iorque

Três filmes portugueses e uma coprodução entre França e Portugal vão ser exibidos em Nova Iorque no âmbito do festival Novos Realizadores/Novos Filmes, que decorre de 28 de março a 8 de abril, foi esta quinta-feira anunciado.

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Djon África, de Filipa Reis e João Miller Guerra, A Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, Coelho Mau, de Carlos Conceição, e Milla, de Valérie Massadian, fazem parte da programação da 47.ª edição do Novos Realizadores/Novos Filmes, divulgada esta quinta-feira online pela organização do festival.

O festival, que irá decorrer no Lincoln Center e no Museu de Arte Moderna (MoMA), “celebra realizadores que representam o presente e antecipam o futuro do cinema” e exibe este ano 25 longas e dez curtas-metragens, de 29 países dos cinco continentes.

Djon África, primeira longa-metragem de ficção de Filipa Reis e João Miller Guerra, estreou-se em janeiro no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, na Holanda.

Filipa Reis e João Miller Guerra voltaram à história de Miguel Moreira, jovem português descendente de imigrantes cabo-verdianos, que já tinha sido aflorada no documentário Li Ké Terra, e filmaram uma ficção rodada entre o Casal da Boba, na Amadora, e Cabo Verde.

No filme, Djon África, a personagem que se pode confundir com a vida real de Miguel Moreira, viaja para Cabo Verde em busca das raízes familiares e do pai, que não conheceu.

Na edição deste ano do festival de Roterdão foi também exibido A Fábrica de Nada, que se estreou em maio do ano passado no Festival de Cannes, França, onde venceu o prémio da crítica, a que se seguiu o prémio CineVision, em junho, em Munique, para melhor novo filme, o principal prémio do Festival de Cinema Europeu de Sevilha, em novembro, e o prémio especial do júri do festival de cinema de Turim, em dezembro.

O filme foi igualmente distinguido nos Prémios Fénix do cinema ibero-americano e nos festivais Duhok, no Iraque, e Miskolc, na Hungria, e foi selecionado para os festivais de Londres, Toronto e Jerusalém.

A Fábrica de Nada foi construído em conjunto com Luísa Homem, Leonor Noivo, Tiago Hespanha, a partir de uma ideia de Jorge Silva Melo e da peça de teatro ‘A fábrica de nada’, de Judith Herzberg.

O filme de ficção, interpretado por atores e não atores, segue a vida de um grupo de operários que tentam segurar os postos de trabalho, através de uma solução de autogestão coletiva, e evitar, assim, o encerramento de uma fábrica.

Coelho Mau esteve em competição na edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Clermont-Ferrand, França. Centrado na relação entre dois irmãos (os atores João Arrais e Júlia Palha), o filme de Carlos Conceição já tinha sido exibido em Cannes, em maio do ano passado.

A coprodução franco-portuguesa Milla, que também foi exibido este ano em Roterdão, venceu no ano passado o Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional do festival Doclisboa

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