Durante três dias a arte urbana, experimental e a música juntam-se no Iminente em Londres, que procura levar a alma de Lisboa ao coração da capital britânica. Artistas portugueses, maioritariamente, mas não só, participam neste movimento criativo que começou esta sexta-feira.
O evento, que está a acontecer em Brick Lane, um dos espaços mais alternativos de Londres, e abriu as suas portas ontem por volta das 18 horas, e foi atraindo pessoal mais tímido e ‘virgem’ do festival, que ia entrando enquanto analisava o espaço.
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Para quem fala português, e vem de Portugal, esta é uma das formas mais eficazes de matar saudades, ouvindo música portuguesa, comendo comida portuguesa, ou de falando a língua.
No primeiro dia o primeiro set foi de Dj Slimcutz, seguido por Dj Big. Sam the kid também esteve presente com o seu set, que misturou hits americanos, africanos, portugueses e o seu talento nato para combinar ritmos distintos num só beat.
Depois de Sam, atuou Fumaxa, que atraiu um público mais diverso que dançou até não poder mais.
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The Alchemist, um artista que veio directamente dos EUA, foi um dos momentos mais altos da noite. A maior parte do seu público eram fãs que compareceram só para o ver tocar e não ficaram desiludidos.
DJ Marfox+DJ Lilocox foram os últimos a subir ao palco. As palavras que melhor descrevem a sua actuação: potência máxima. A noite não poderia ter acabado melhor.
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O Iminente propõem experiências únicas, provocadoras, mas para apenas 700 pessoas por dia. A construção e decoração do espaço contou com a colaboração visual de AD Fuel, André Saraiva, Anthony Lister, Berru Collective, D*Face, Felipe Pantone, Mais Menos, Mr Phomer, Okuda, Pichiavo, Robert Panda, Shepard Fairey AKA Obey, The Empty Belly, Vhils X Fatboy Slim, Wasted Rita e WK Interact. “Vhils” juntou-se ao músico londrino Fatboy Slim para criar uma obra para o certame.
O objetivo do Iminente passa por funcionar como representação dos que estão a expandir a sua arte em novas direções.
