A noite lisboeta acaba de ganhar novo ambiente festivo de cunho interventivo. Fidju-Fema arranca do dia 16 de abril, na Casa Independente, para “ouvir boa música e suar na pista até o corpo se cansar, encontrar amigues e contribuir para que o mundo possa quiçá ser um lugar um pouco diferente”, indica a organização.
O primeiro evento está marcado para as 22h do dia 16 de abril, na Casa Independente, com o funaná afrofuturista de Scúru Fitchado, o rap poderoso e empoderado de G-FEMA e as batidas irresistíveis de DJ Nervoso.
Além do cunho cultural, Fidju-Fema, que tem uma programação mensal do hip-hop, ao funaná, do reggae ao afrohouse, vai contribuir para a luta antirracista em Portugal, com a doação das receitas dos eventos para subvencionar, sobretudo, custas judiciais.
O nome do evento significa filha em crioulo cabo-verdiano, “expressão máxima de uma política emancipatória do cuidado, no feminino”.
Com as portas abertas desde outubro de 2012, a Casa Independente é um lugar ecléctico com diferentes dinâmicas, promovendo o encontro de vários públicos num espaço cultural multidisciplinar, que promove uma lógica de integração com a comunidade local assente em códigos de partilha e trocas de experiências.