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“Filho Querido” de Roderick Nehone já nas bancas

O livro, publicado no Dia de África de forma propositada, descreve o quotidiano de duas famílias luandenses. Marcado por emoções, afectos, anseios, dramas, frustrações, traições e amores clandestinos, a narrativa debruça-se igualmente em enigmas apimentados de suspense.

A narrativa deixa aflorar a tensão entre a cultura tradicional e as conquistas da ciência, particularmente no domínio da inseminação artificial. Personagens delirantes como a Tia Santa, a exalar sabedoria por todos os poros da sua madura idade preenchem o enredo.

Ao intervir, durante a cerimónia de apresentação do “Filho Querido”, na última segunda-feira, o autor, visivelmente emocionado, contou que a ideia de escrever este livro remonta do ano 2000, tendo este levado 15 anos para a concretização do projecto.

“Inicialmente, a ideia foi desenvolvida para um projecto de televisão. Tratava-se de um guião para um projecto televisivo da TPA. Por razões inerentes à produção, o projecto não mais veio a público, levando-me a transferir a ideia para o livro”, explicou o autor.

Roderick Nehone clarificou igualmente que a composição do livro foi concluída em 2012 e que o mesmo já foi apresentado no passado dia 14, em Portugal.

O livro foi editado pela Leya, em parceria com a Texto Editores, no quadro de um projecto que visa divulgar a literatura angolana. O mesmo possui 199 páginas.

Roderick Nehone é o pseudónimo de Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso, nascido em Luanda a 26 de Fevereiro de 1965. Fez os seus estudos primários e secundários em Luanda. Terminou em 1989 o curso de Direito na Universidade Central de Las Villas – Cuba. Em 1994 obteve o FCE da Universidade de Cambridge. Desde 1991 que lecciona na Universidade Agostinho Neto.

Exerceu vários cargos entre os quais Assessor  Jurídico do Secretariado de Conselho de Ministros, Vice-Ministro da Educação para a Área da Cultura, sendo neste momento Secretário-Adjunto do Conselho de Ministros.

É membro da UEA desde 1996. Ganhou em 1996 o Prémio António Jacinto. Por duas vezes, em 1996 e em 1998 ganhou o Prémio SONANGOL de Literatura. As suas obras publicadas são: Génese (1996), Estórias Dispersas da Vida de um Reino (1996), O Ano do Cão (1999), Peugadas de Musa (2001).

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