O filme Oji, da realizadora cabo-verdiana Artemisa Ferreira, foi galardoado na categoria “Melhor Montagem”, do festival de cinema I Mostra Competitiva do Cinema Negro Adélia Sampaio, no Brasil.
O evento, que tem como objectivo realçar trabalhos de produtoras e realizadoras negras, teve 93 inscrições e apenas 71 foram seleccionados.
Oji critica a excessiva humanidade do personagem para com os dispositivos informáticos. Lê-se na sinopse que o filme expõe o choque entre os mundos real e imaginário, mostrando o dia de um jovem casal onde a comunicação e a interacção é toda ela feita através de dispositivos informáticos.
Oji foi inspirado numa situação real a que Artemisa Ferreira presenciou, tendo como base o Facebook, onde a vida online é completamente diferente da real.
Artemisa Ferreira é natural da ilha da Santiago e é Mestre em realização – cinema e televisão, pela Escola Superior Artística do Porto (Portugal).
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Equipa BANTUMEN
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