A Nike está empenhada em reduzir a sua pegada de carbono no impacto ambiental e por isso anunciou a Flyleather. Um novo material feito a partir de restos de couro, reduzindo assim os desperdícios do material. Hannah Jones, diretora de sustentabilidade da Nike e vice-presidente do Innovation Accelerator, adiantou ainda que a preocupação principal é o bem-estar dos utilizadores.
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“O planeta Terra é o maior campo dos nossos atletas, por isso uma das nossas maiores oportunidades é criar produtos inovadores que protejam nosso planeta.”
Nos processos normais até 30% da pele de vaca é deitada fora. Para a criação deste novo material, a Nike recorreu a um processo semelhante à campanha dos anos 90, onde decidiram reciclar as solas de borracha dos ténis. A Nike foi ao “lixo” recolher as sobras de couro para criar um material novo.
As sobras são fundidas com fibras sintéticas para formar um novo material que pode ser tingido e posto num rolo para ser cortado como couro sintético. O Flyleather ao contrário do couro normal usa apenas 50% de couro legítimo e podemos sentir um toque igual ao do couro desportivo, encontrado nos sneakers de basquetebol de antigamente.
Tony Bignell, vice-presidente de inovação de calçado da Nike, disse: “Ao contrário dos couros tradicionais, o Flyleather pode ser produzido de forma consistente para uma gama mais ampla de produtos.”
A nível de sustentabilidade, o Flyleather utiliza entre 80% a 90% menos água que o couro tradicional gerando uma pegada de carbono de menor impacto. O novo tecido oferece ainda melhores níveis de desempenho, sendo mais leve e cinco vezes mais resistente que o couro normal.
O plano da Nike passa por utilizar o Flyleather em roupa e acessórios assim como em categorias desportivas. A primeira peça a ser lançada foram os Nike Flyleather Tennis Classic, apenas disponíveis em lojas especificas na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.