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Fogo Fogo apresentam novo single e datas para tour

Fogo Fogo
Fogo Fogo

Depois de editarem um dos álbuns mais aclamados de 2021, os Fogo Fogo escolhem “Fladu Fla”para novo single e vídeo, no qual prestam homenagem às suas raízes e celebram a sua busca pela reinvenção.

A história dos Fogo Fogo começa em 2014, quando se apresentam em residências artísticas mensais na Casa Independente, em Lisboa, celebrando o funaná e a música lusófona que refletia uma Lisboa multicultural e orgulhosa da sua diversidade.

Depois de lançarem dois singles em vinil e um EP, em 2021 editaram “Fladu Fla”, o seu primeiro álbum de originais, cujo impacto os fez figurar em várias das listas de melhores álbuns do ano. A Antena 3 classificou-o como a “boleia possível para o transe interminável de uma noite nos trópicos”; a Altamont salientou o seu “ritmo irresistível” e uma “misturada só possível em Lisboa”; e o Rimas e Batidas destacou-o como uma “performance segura e destemida”, “através de canções sólidas a nível musical e lírico”.

“Fladu Fla”, tema que dá título ao álbum, é o terceiro vídeo e single escolhido pela banda, afirmando-se a identidade de um quinteto pródigo em combinar a homenagem ao cancioneiro cabo-verdiano, com a contemporaneidade e a reinvenção à luz da inventividade dos seus membros: Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Edu Mundo (bateria), Danilo Lopes e David Pessoa (vozes/guitarra).

Para a direção do vídeo, os Fogo Fogo convidaram Nuno Miranda, realizador cabo-verdiano (Kriolscope Films), que escreveu e dirigiu o filme “Kmêdeus”, aclamado pela crítica dos vários festivais de cinema internacionais e colaborou com Pedro Costa, como assistente de fotografia, no filme “Vitalina Varela”.

O vídeo procura retornar às raízes da música dos Fogo Fogo, convocando para o árido interior de Santiago, berço do funaná, em Cabo Verde, e para história do seu povo Badiu; uma aridez que ilustra a dificuldade, as superstições, os atos de reza entre o catolicismo e as tradições pagãs, mas também a luta, a resistência, a diáspora, a vontade de determinar o destino e a resiliência de um povo que não desiste. Ao mesmo tempo, consagra a pulsão do grupo pela reinvenção, o psicadelismo, o hibridismo e a contemporaneidade, traços que tornam a sua música tão contagiante.

Uma história de amor, de luta contra as adversidades da vida e, no centro, a estória do “Fladu Fla”, ou seja, o “boato”, o “diz que disse” da aldeia. Uma homenagem ao Badiu Brabu que com o seu amor constrói o seu próprio destino.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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