Há exatamente 46 anos, Angola proclamava a sua independência depois um longo e arrasador período colonial. Nesse período, as manifestações culturais e artísticas sempre foram muito fortes e contribuíram significativamente para a motivação e mobilização de massas a favor da libertação de Angola do jugo colonial.
Na linha da frente dessa mobilização estava um forte cunho político e social, como também a valorização cultural pela música, literatura, teatro e artes plásticas.
A preservação de figuras e atmosfera angolanas sempre foi o lema defendido no modo patriótico, influenciando jovens entusiastas e comprometidos com a cultura ancestral mostrando através dos seus conteúdos um país diferente do que é mostrado numa esfera internacional e por vezes até nacional.
A evolução tecnológica e digital acabou por alavancar a massa criativa e produtiva do país, sobretudo na área fotográfica e, hoje, vemos surgir nomes que se tornaram fundamentais na divulgação da riqueza paisagística, cultural e humana de Cabinda ao Cunene.
Estes profissionais da fotografia têm documentado um novo modus operandi e vivendi da população angolana, numa Angola ainda muito pitoresca fora dos centros urbanos.
E, neste dia em que celebramos o 46.º aniversário da Independência de Angola, nesta era digital, em que a proliferação da informação é desmedida contribuindo para o crescente interesse turístico em África, em colaboração com o meu colega Bruno Dinis, apresentamos aqui 11 fotógrafos que contribuem estoicamente com as suas obras para “abrir o apetite” da comunidade internacional para visitar o país.