Griot, a primeira e única companhia de teatro negra portuguesa, vai estar em cena com a peça Uma Dança da Floresta, no teatro São Luiz, em Lisboa, de 14 a 23 de janeiro.
Com encenação de Zia Soares, a peça de Wole Soyink é uma metáfora botânica devoradora do sentido do mundo, que questiona a existencialidade dos mortos e dos vivos, o que são e o que foram, num linha temporal que avança ao mesmo tempo que recua.
Ana Valentim, Cláudio da Silva, Gio Lourenço, Júlio Mesquita, Matamba Joaquim, Miguel Sermão, Rita Cruz, Vera Cruz C são os atores que dão assim vida à estória de O Morto e A Morta. “Dois espíritos dos mortos inquietos” que em vida foram marido e mulher, e que trazem consigo as feridas de um outro tempo e confrontam os seus carrascos num estranho ritual de morte, expiação, desobediência e renascimento.
No dia 22 de janeiro, o público poderá também assistir a duas conversas, Quem é que manda no tempo? e Falar de cena no Teatro, de entrada livre, sujeita à lotação da sala, às 17 horas.