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Hélder Fernandes quer ajudar as crianças com “WhataKids”

Helder Fernandes
Helder Fernandes

Saber lidar com dinheiro é vital. Quando a educação financeira existe, desde tenra idade, há uma maior probabilidade de, na vida adulta, se ser bem sucedido financeiramente.

Helder Fernandes é um jovem angolano de 25 anos, formado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências – ISPTEC, que decidiu dar uma “ajudinha” aos pais que desejam educar os seus filhos financeiramente.

Com a mentoria da Founder Institute Luanda, Helder criou a WhataKids, que é a primeira plataforma digital 100% angolana que tem o objetivo de proporcionar desenvolvimento pessoal a crianças, sendo a “educação financeira” o primeiro ponto chave da iniciativa.

Para se tornar mais atrativa e interativa para os mais pequenos, a plataforma conta com vários personagens. O principal será Dédé, que tem o papel de ensinar conceitos e tirar dúvidas.

Helder Fernandes contou que o processo de desenvolvimento da plataforma ainda “é contínuo” e acrescenta que o desenvolvimento do projeto tem sido “bastante desafiante, complexo e duro”.

A plataforma ainda não se encontra disponível mas Helder adianta que não pretende deixar as pessoas muito tempo na ansiedade. O jovem tem a previsão de lançar um formato de WEBAPP (um site em forma de aplicativo) ainda este ano, precedido de um trailer sobre como será Dedé.

Dentro da sociedade angolana a educação financeira não é um assunto ainda bem desenvolvido, mas Helder quer contribuir para reverter a situação.

Consciente de que as “crianças têm fases para aprender certos conceitos” e que se o assunto não fosse restringido em muitos meios ou lares, Helder acredita que um dos pontos positivos que esta educação traria à sociedade angolana seria o facto de se perceber que “não é só sobre dinheiro mas também disciplina”. O empreendedor defende que, se assim fosse, “73% da população angolana não viveria abaixo da linha da pobreza”.

“Faço isso porque me sinto na obrigação de implementar uma solução que a longo prazo tenha um impacto positivo para as proximas gerações, pois “os filhos de hoje, serão os pais de amanhã, só não podemos deixar ciclos negativos se repetirem”, disse.

Para expandir da melhor forma o projeto, o jovem está a criar uma “parceria com a Associação Angolana de Escolas Comunitárias, afim de não deixar as mais de 15 mil crianças registadas por eles de fora”.

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