Lisboa foi a cidade escolhida para acolher a primeira edição do MODAAFRICA, o evento que pretende juntar a palavra sustentabilidade à definição de moda.
O evento, que pretende dar a conhecer os trabalhos mais recentes de criadores portugueses e africanos, reuniu mais de dez estilistas, cujas colecções primam por um “design de moda sustentável” que não descura as “tradições do mundo contemporâneo”, segundo disse um membro da organização, citado pelo jornal A bola.
No conceito do MODAFRICA existe, adicionalmente, uma preocupação com o associar do evento à vertente contemporânea e à ética no que respeita à sustentabilidade, para que se criem sinergias culturais e económicas.
Em cena estiveram vários criadores, entre les Nikola Corandie, da Namíbia, Ghitta LasKrouif e Mehdi Khessouane, de Marrocos, Craig Jacobs e Suzaan Heyns, da África do Sul, Braima Sori Ba, da Alemanha/Guiné Bissau, Samissone, de Moçambique, Marlene Oliveira, de Portugal e o Atelier Alfaiates Africanos.
A organização tem a assinatura da Associação de Moda Africana (AMA), que afirma que este é um passo fundamental para tornar Lisboa uma cidade de “foco internacional de moda intercultural”. Na sessão, estiveram presentes os embaixadores da África do Sul, Turquia, Paquistão e Marrocos.
A AMA é uma associação sem fins lucrativos com projectos de inclusão, dando a possibilidade a alguns estilistas de frequentarem um curso de formação no Modatex, em Lisboa.
