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Na luta pela sobrevivência, HP vai despedir até 9 mil pessoas

A multinacional HP anunciou um vasto plano de restruturação que vai levar ao corte de 9 mil empregos de um total de 55 mil que o fabricante de computadores e impressoras norte-americano emprega.

O objetivo do plano de reestruturação é transformar o grupo empresarial norte-americano numa empresa mais digital e orientada para os serviços.

A dispensa de entre 7 mil e 9 mil trabalhadores em todo o mundo vai realizar-se em três anos, através de despedimentos com mútuo acordo e passagem à situação de pré-reforma, refere a HP em comunicado.

O plano de reestruturação, apresentado pelo novo presidente executivo, Enrique Lores, que assumirá o controlo da empresa em 1 de novembro, deverá permitir à HP adaptar-se aos hábitos de consumo dos clientes, em particular ao nível dos cartuchos de tinta, que durante muito tempo foram uma importante fonte de receitas para a empresa, sendo que deverá custar cerca de mil milhões de dólares (910 milhões de euros).

A HP estima que, com esta reestruturação, seja possível economizar mil milhões dólares por ano a partir do ano fiscal de 2022.

A HP nasceu da separação da Hewlett-Packard, a antiga e grande empresa de alta tecnologia com sede na Califórnia, e foi a primeira de muitas a ser criada numa garagem por Bill Hewlett e Dave Packard em 1939.

A HP Enterprise é a outra empresa que nasceu da separação efetuada então na Hewlett-Packard, sendo especializada em servidores e máquinas para armazenar dados para empresas.

No ano fiscal de 2018, a HP faturou 58,5 mil milhões de euros e teve um lucro de 5,3 mil milhões de dólares.


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