Reptile vai lançar esta sexta-feira o álbum I.C.O.N. Para se juntar à saga de episódios da BANTUMENPodcast, convidámos Reptile, para uma conversa descontraída e virtual, para falar sobre aquela que é a versão avançada de P.I.M.P., lançado em 2010.
I.C.O.N (Invejosos Continuam a Odiar o Nikka) é um upgrade do álbum considerado um dos materiais mais pesados do rap angolano, (P.I.M.P – Pakas Inveja Madonas e Problemas), em colaboração com Raiva.
O álbum também espelha uma transição de street hustler para um OG do rap e na componente businessman em Angola.
O que une o I.C.O.N a P.I.M.P é a qualidade. Com maior cautela e ponderação, o álbum reúne atributos “escolhidos a dedo”, de forma a mantê-lo dentro do padrão de excelência igual ou superior ao clássico de há dez anos.
O material é rico em mensagens motivacionais e é também um casamento perfeito entre uma sonoridade atual e desfiles de versos e rimas ao estilo próprio de Reptile.
Durante a conversa, ‘Tile também comentou o processo de produção do projeto, como a escolha das participações, os adiamentos, o objetivo de conquistar um novo público e o intercâmbio com artistas da nova geração. “Muitos artistas da minha geração ainda não atingiram o estado de maturidade. Muitos artistas ainda têm cenas a provar”, disse.
O álbum terá oito faixas e carrega consigo nomes que têm sido destaque dentro da música feita no país como Preto Show, Rui Orlando, Crazy Boy, Arieth Feijó, Kendrah, Jonathan Puma e Tchoboly.
Na produção, Reptile manteve a fidelidade ao produtor do seu team, Alleny, e chamou à sua “cozinha” o conceituado produtor das terras de Samora Machel, Ell Puto.
Assiste abaixo ao podcast em vídeo, onde Reptile confirma ter um dos melhores álbuns do rap em Angola em termos de qualidade.
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Bruno Dinis
Carrego a cultura kimbundu nas minhas veias. Angolanidade está presente a cada palavra proferida por mim. Sou apologista de que a conversa pode mudar o mundo pois a guerra surgiu também de uma. O conhecimento gera libertação e libertação gera paz mental, por tanto, não seja recluso da ignorância.