Se te dissessem que há alguém que tem uma equipa de eSports que já competiu em alguns dos maiores Torneios de eSports nos Estados Unidos, Europa, China, Austrália, Japão, América Latina e do Caribe, mas que agora pretende ir para África para ajudar a expandir o eSport africano… eu e tu chamar-lhe-íamos de louco.
Esse alguém existe e o seu nome é Isaiah Trifroce Johnson e vais ouvir muito este nome nos próximos anos em África.
Conhecido por “Triforce”, o jamaicano passou a maior parte da sua adolescência em Nova Iorque, cercado por jogos arcade e de grandes clássicos dos anos 90. Isaiah construiu uma equipa lendária, a Empire Arcadia, que é uma das mais vitoriosas e temidas no mundo dos eSports.
Em comparação com o mercado internacional, África não é um palco de grandes Torneios Internacionais onde os jogadores profissionais querem brilhar e levantar prémios de invejar, e por isso, a grande questão é: o que influencia Triforce Johnson nessa jornada de empoderamento do eSport africano?
O AngoGaming conversou com a lenda viva dos esporas, que falou um pouco sobre os seus projectos e dos seus interesses em no continente. Triforce também falou sobre os problemas que afectam o mercado de eSport africano e de como poderíamos superá-los.
Porquê África e não Estados Unidos ou Europa?
É uma pergunta interessante, por isso vou começar por explicar qual é a razão secundária. Nós já estabelecemos uma relação de longa data dentro dos Estados Unidos e também temos uma presença significativa na Europa.
África, ao contrário da América do Norte e da Eurásia em termos de eSports são subdesenvolvidos e sub-representados. A população de África está na casa de um bilhão de pessoas para cima, o que quer dizer que o seu potencial para eSports é imenso e é inexplorado de momento. Imagina que só se consiga aproveitar 5% da população total de África, isto quer dizer que estamos a falar apenas de 50 milhões de pessoas nestes 5%. Do ponto de vista de negócios isto irá obviamente chamar a atenção de qualquer pessoa.
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