“Mood”, a nova música de Jiffer MC, acaba de chegar com o respetivo clipe. O material tem 3 minutos e 29 segundos de duração e foi produzida pelo produtor, D.
“Mood” é um rap que mostra o posicionamento, temperamento e humor de Jiffer MC perante algumas situações que vive no quotidiano.
Além da produção musical, D também foi responsável pela parte videográfica de “Mood”.
Segundo o MC, o single é uma carta de apresentação que surge depois de ter lançado o single “Sem Tempo” e que faz parte da saga de lançamentos está a preparar até ao final do ano. Essa primeira faixa é “uma reflexão, de como estou sem tempo, de que nada vai mudar o meu ânimo, que nada me fará perder o foco do que tenho que fazer”, explicou.
Jiffer MC é um rapper angolano, cuja arte é reflexiva da sua essência, sentimentos, emoções e ambições. Apesar de não se recordar de quando é sentiu que a música seria um dos pilares da sua vida, mas sublinha que vem de uma família de artistas. O pai foi cantor de gospel, tornando-se inspiração o suficiente para que o gosto e a intensidade pela arte crescesse.
Entretanto, gravou a primeira música, “Páginas”, na Palma Records, em Luanda. “Essa música faz parte do meu primeiro projeto e a história por trás é sobre um episódio familiar que me deixou revoltado e quis expressar o que estava a sentir numa música”, relembrou.
De lá para cá, o cantor acumulou vários singles, como “Respeito”, “Contra”, “Crise” e “Sem Tempo” e o EP A New Man, lançado em 2017.
A New Man nasceu com a intenção do artista em se profissionalizar no ramo da música, já a trabalhar com o produtor D. “Ganhei mais experiência tanto artística como pessoal e, ao mesmo tempo, tive momentos fortes que marcaram muito aquele ano. Isso mudou a minha visão sobre o mundo e a minha maneira de pensar, daí surgiu o nome A New Man [um novo homem, na tradução do inglês], porque senti-me um homem novo”, disse.
Durante estes últimos anos, Jiffer teve a oportunidade de trabalhar com Kid MC, Boss Alírio, Ricardo 2R, Marcial Hydrolycz e sonha em vir a com senhores e senhoras da música lusófona como MCK, Yola Semedo, Sara Tavares, Djavan e Bonga.
Por enquanto, vai trabalhando para que “as pessoas olhem mais para dentro de si mesmas, que percebam quem realmente são e qual a sua missão e para que compreendam que o que procuram fora pode estar dentro delas, basta acreditar”, aconselhou Jiffer.
Bruno Dinis
Carrego a cultura kimbundu nas minhas veias. Angolanidade está presente a cada palavra proferida por mim. Sou apologista de que a conversa pode mudar o mundo pois a guerra surgiu também de uma. O conhecimento gera libertação e libertação gera paz mental, por tanto, não seja recluso da ignorância.