José Luís Tavares venceu o Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)/Vasco Graça Moura. O galardão tem uma periodicidade anual e visa distinguir, rotativamente, trabalhos inéditos nas áreas de atuação onde Vasco Graça Moura se destacou, nomeadamente, na Poesia, no Ensaio (no domínio das Humanidades) e na Tradução (obras no domínio público).
José Luís Tavares estudou literatura e filosofia em Portugal, onde vive. As suas raízes são da terra da Cachupa e do Grogue [Grog]. Nascido a 10 de junho de 1967, no Tarrafal, ilha de Santiago, em Cabo Verde, o escritor cabo-verdiano foi o grande vencedor desta edição pelo seu trabalho em Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio.
O evento foi dedicado aos trabalhos de poesia inédita e escrita em língua portuguesa. A obra vencedora será publicada na coleção “Plural” da Imprensa Nacional, em 2019, além do prémio pecuniário que o escritor vai receber, no valor de cinco mil euros.
Tavares publicou também os livros “Paraíso Apagado por um Trovão” (2003), “Agreste Matéria Mundo” (2004), “Lisbon Blues seguido de Desarmonia” (2008), “Cabotagem&Ressaca” (2008), “Cidade do Mais antigo Nome” (2009), “Coração de lava” (2014), “Contrabando de Cinzas” (2016), “Polaróides de Distintos Naufrágios” (2017) e “Rua Antes do Céu” (2017).
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.