Julian Assange, fundador australiano da WikiLeaks anunciou, em Berlim, Alemanha, no décimo aniversário da companhia, que vai divulgar diversos artigos que contêm “informação significativa” sobre empresas públicas, privadas e sobre as eleições presidenciais norte-americanas.
Através de vídeo-conferência, Assange, que está exilado na embaixada equatoriana em Londres, adiantou que os documentos incluem também conteúdos sobre o sector petrolífero, o sector de espionagem e o de armamento. O fundador da WikiLeaks acrescentou ainda que esta semana vão publicar o primeiro documento e depois mais “três documentos por semana” até dia 8 de Novembro, data das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Apesar de todas as declarações, Julian Assange esclareceu que a intenção não é manchar imagem da candidata democrata, Hilary Clinton, mas sim mostrar como certas identidades “operam”.
O WikiLeaks tornou-se famoso depois de divulgar documentos sobre a guerra no Iraque, arquivos da prisão de Guantánamo e documentos confidenciais do governo norte-americano.