Kalekiri é o novo projecto do rapper e produtor SP Deville em conjunto com irmãos angolanos Kalekiri Maky e Kalekiri Faray que promete renovar as sonoridades do panorama musical africano.
Numa mistura de ritmos tribais, adocicado com melodias exóticas e uma escrita arrojada, KALEKIRI é o EP que dá nome ao primeiro projecto deste conjunto, cuja ideia surgiu de deville, e que deverá ser lançado no segundo semestre deste ano, pela editora Familibizno. O propósito é a sonoridade única e futurista, num estilo nunca visto, não só musicalmente como a nível de lifestyle.
Os irmãos Calequiri, provenientes de Luanda, e com berço no Uíge, dão os seus primeiros passos musicais ainda com tenra idade.
Em 2000, Nelson (Kalekiri Maky) e Afonso Calequiri (Kalekiri Faray) mudam-se com a família para Odivelas, Lisboa e passaram a usar o seu apelido de família como nome do grupo, cujo significado quer dizer “Verdade” (Kalekiri).
São conhecidos pela boa disposição e paixão de ambos pelas artes. A sua música é influenciada por ritmos como kuduro, semba, afro Beat, Edm e pela cultura hip hop. Apesar de desenvolverem a sua carreira como dupla, cada um desenvolve a sua personalidade musical individualmente.
“Kalekiri Maky” conhecido como “O Rapper”, é o mais velho e um poeta nato que cria uma relação afectiva desde muito cedo com a escrita, usando o hip hop como guia. Destaca-se pela sua versatilidade com as palavras e a capacidade de se adaptar a qualquer estilo musical.
“Kalekiri Faray” “O Kudurista”, com a sua voz grave característica, nasceu com o ritmo no corpo e, como bailarino de Kuduro, casou o seu enorme talento com seu carisma. Mestre de cerimónias por natureza e artista multifacetado, que surpreende com as suas habilidades e a sua veia de beatboxer, é um dos pontos fundamentais para tornar a dupla numa combinação explosiva ao vivo.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.