Lindu Mona é um artista angolano, cujas influências são diversas , desde a música de raiz etnográfica e tradicional de Angola até ao jazz, reggae, entre outras. Atualmente, o artista está em Lisboa para apresentar o seu novo trabalho, “O Atabaque É O Meu Amor”.
Depois de dois discos, Rosa Afra e Bantu, Lindu Mona decidiu sair do registo habitual registo linguístico para cantar no terceiro idioma mais falado no mundo, o português. Contudo, a africanidade continua bem presente neste novo trabalho, porque “o regresso a África é espiritual e físico”. Por isso, na sua música sentimos os pássaros e os filhos da floresta, o tambor e os passos de dança, os Nzumbi
(almas de um outro mundo), o dialecto e os instrumentos de
música tradicional, como o Kissange.
“O Atabaque É O Meu Amor” é o primeiro single do terceiro álbum do autor, a que dá o nome de Kalunga. O lançamento está previsto para outubro deste ano.
A música é dedicada ao atabaque, um tambor estreito e alto, afunilado, usado para atrair e transmitir diferentes vibrações quandoé tocado. O atabaque é o instrumento com o qual o músico e compositor mais se identifica, “tanto pela cena lúdica que representa quer pelo sagrado de que está imbuído e que emana. É o sagrado e o profano que pretende “dar a conhecer de uma cultura ancestral”, indica o próprio.
No dia 15 de julho, Lindu Mona vai assim apresentar “O Atabaque É O Meu Amor”, no Village Underground Lisboa.
Equipa BANTUMEN
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