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Lolo Arziki, Hamilton Trindade e Welket Bungué entre os nomeados para prémio cinematográfico

Seis filmes de países africanos de língua portuguesa são candidatos à primeira edição do Prémio António Loja Neves, criado pela Federação Portuguesa de Cineclubes (FPCC) para homenagear este realizador e cineclubista.

Arriaga, de Welket Bungué (Guiné-Bissau), Comboio de Sal e Açúcar, de Licínio Azevedo, e Mabata Bata, de Sol de Carvalho, ambos de Moçambique, Homestay, da cabo-verdiana Lolo Arziki, e as produções são-tomenses O Canto do Ossobó, de Silas Tiny, e Sonho Longínquo no Equador, de Hamilton Trindade, são as películas que concorrem ao prémio.

O presidente da federação, António Costa Valente, explicou à agência Lusa que nesta primeira edição receberam cerca de 50 filmes, tendo o júri escolhido seis nomeados, de Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O vencedor será revelado em junho, em data e local a anunciar.

“O António Loja Neves tinha uma particular estima pelo cinema africano e achámos que este prémio era imprescindível”, referiu o presidente da Federação Portuguesa de Cineclubes.

O prémio, não monetário e de caráter bienal, foi criado para “promover e premiar a cinematografia produzida nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”, lê-se no regulamento.

São nomeados filmes que tenham participado em atividades competitivas ou festivais organizados por cineclubes ligados àquela federação. 

O júri integrou a programadora Isabel Santos, o realizador Luís Filipe Rocha e o presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso.

António Loja Neves, jornalista, escritor, realizador, programador e cineclubista, morreu em maio de 2018 aos 65 anos.

Esteve na fundação da Federação Portuguesa de Cineclubes, da Apordoc – Associação Pelo Documentário e do Panorama – Festival do Documentário Português, foi coorganizador dos Encontros Internacionais de Cinema de Cabo Verde e comissariou mostras de filmes lusófonos em vários países, do Brasil a Moçambique.

António Loja Neves foi ainda diretor da revista Cinearma, passou pela Cinema Português e pelo semanário África. Realizou os documentários “Ínsula” (1993) e “O silêncio” (1999), este com José Alves Pereira.

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