Isto de comunicar é uma dor de cabeça: quando a dor de cabeça vem de um lado e te deitas, a pressão começa no lado contrário.
Algum dramatismo inicial, mas a verdade é que quando pensamos em ferramentas de comunicação e nas suas representações – relações públicas, publicidade, activação de marca ou responsabilidade social – queremos, de uma forma ou de outra, mudar formas de estar.
Afinal de contas, a dor de cabeça inicial acaba por ser a beleza da comunicação: falo a mesma língua que o meu interlocutor? Terei disponibilidade para o ouvir ou só quero que me conheça? Quero falar com ele em quantos sítios diferentes?
Além de todos os desafios que a comunicação nos impõe, ressalva-se o romantismo da mudança porque as marcas têm a forte capacidade de mudar formas de estar ao potenciar o consumo de A ou B.
Ao trabalhar várias marcas surge aquele dilema – que interessa muito pouco no dia-a-dia – sobre o que será mais complicado: iniciar a comunicação de um produto ou de um serviço desde o seu lançamento ou potenciar outro que de uma forma ou de outra perdeu notoriedade.
Ambos são aliciantes porque os dois cenários implicam que seja feito o exercício de (re)pensar a marca: porque é que não funciona? como é que é que vai funcionar? Subjacente às duas abordagens está a possibilidade de mudar comportamentos, estilos de vida e consumo.
E isso não é uma maravilha?