No restaurante A Praça, no renovado Hub Criativo do Beato, em Lisboa, o rapper, artista plástico e, agora, autor Marcos Best lançou o seu primeiro livro, Uma ferida chamada Marcos.
Desde 2016, quando lançou a mixtape Entrevista, Marcos afastou-se dos holofotes mas nem por isso deixou de criar. É das artes plásticas que vive atualmente, até ter voltado a sentir a necessidade de recorrer às palavras que o assombram.
Este Uma ferida chamada Marcos, editado de forma independente e disponível através do site do artista, é um convite aos leitores a “mergulharem numa jornada pelas ruas e vielas dos bairros periféricos de Lisboa e a explorar os sentimentos, sonhos e lutas da sua comunidade”, diz o comunicado de imprensa enviado à redação.
Com base nas suas próprias experiências, enquanto filho da Serra das Minas (Rio de Mouro, nos arredores de Lisboa), este livro é reflexo da sensibilidade de Marcos em capturar a essência da vida e transformá-la em poesia, com palavras carregadas de emoção, reflexão e crítica social.
O evento de apresentação de Uma ferida chamada Marcos contou com a presença de amigos, entre eles os artistas Harold e Bispo, conhecidos, entusiastas do seu trabalho e Raquel Ferreira Amaral, presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.