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Mário Macilau mostra vestígios coloniais em “Sombras do Tempo”

O renomado fotógrafo moçambicano Mário Macilau vai estar em Lisboa, para apresentar a exposição individual Sombras do Tempo. A inauguração da exposição acontece no dia 23 de setembro, às 18 horas, no número 14A da Rua João Penha.

Sombras do Tempo inclui uma série inédita de fotografias intitulada “Círculo de Memória”, sob a curadoria de Ekow Eshun.

“Neste novo trabalho, Macilau fotografou edifícios abandonados da época do colonialismo que, como nos mostra, estão presentes por toda a parte em Moçambique. Apesar de terem perdido as suas características de funcionalidade orgânica, cada fotografia localiza figuras, muitas vezes de mulheres ou crianças, cuja imagem levita sobre difíceis encontros com as estruturas em ruínas que as envolvem”, podemos ler no comunicado enviado à redação.

“Através deste registo fotográfico, o artista faz a escolha do que é visível e do que deve ser ocultado, ou por desvendar. Os fantasmas não são as pessoas, mas o espelho de uma ideologia falhada – a ação moralmente fracassada do colonialismo, com a proclamação da violência em nome do progresso”. 

Mário Macilau nasceu em Maputo e divide a sua residência entre a capital moçambicana e Lisboa. Aprendeu fotografia em 2003 quando trocou o telemóvel da sua mãe por uma máquina fotográfica e tornou-se fotógrafo profissional a tempo inteiro, desde 2007.  Poucos anos depois, o seu talento atravessou fronteiras, tendo o fotógrafo sido galardoado com diversos prémios internacionais de relevo, viajado muito e visto o seu trabalho publicado em algumas das mais prestigiadas galerias, feiras de arte e exposições por todo o mundo. 

A sua atividade fotográfica foca-se em temas como a identidade, as questões políticas e as condições ambientais, tendo mesmo trabalhado com grupos socialmente isolados, para sensibilizar o seu público, não só das muitas injustiças sociais e desigualdades sociais no mundo, mas também para mostrar histórias de humanidade, fraternidade, vitória, amor e esperança. Com frequência, o retrato é o seu ponto de partida, sendo a sua abordagem instrumental para revelar uma perspetiva mais ampla.

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