No mundo das plataformas de streaming musical, o mercado é dominado por Spotify, Deezer e Apple Music, mas estas não são as únicas à nossa disposição. Cada vez mais vão surgindo novos nomes, que, com o tempo, poderão fazer face à concorrência, sobretudo a nível local. Este é o caso da Mdundo, desenvolvida no Quénia há oito anos.
A Mdundo pertence à lista dos poucos serviços de streaming de música que são empresas de capital aberto – desde que começou a ser cotada na bolsa de valores da Dinamarca, a 4 de setembro de 2020.
Esta plataforma está presente em 15 mercados africanos, incluindo Quénia, Tanzânia, Angola, Cabo-Verde, Nigéria, Gana, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Ruanda, Camarões, RDC, Malaui, África do Sul e Namíbia.
A empresa também afirma trabalhar com mais de 60 mil artistas de toda o continente africano, bem como “algumas das principais gravadoras do mundo”.
Mdundo traçou como meta, para aproximadamente três anos, conseguir estabelecer a empresa como o serviço pan-africano líder de música para consumidores e músicos. Dessa forma, alcançariam em África o que o Spotify conquistou no Ocidente e o que a Tencent conquistou na Ásia.
De notar que a Mdundo tem como bandeira a incansável luta para promover o acesso legal à música africana, e tem sido fundamental na eliminação de links de download ilegais no Google. E muito recentemente, anunciou uma parceria com o serviço antipirataria AudioLock, para combater a distribuição não licenciada de conteúdo.
Segundo o último relatório, plataforma terminou o ano 2020 com quase dois milhões de músicas, das quais mais de 262 mil carregadas diretamente no seu site. Os uploads diretos aumentaram 58% ano a ano e a região de crescimento mais rápido para uploads diretos foi a África Ocidental, com um aumento de 197%.
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