A L2, uma empresa de inteligência de negócios, escolheu a Gucci como a marca que digitalmente demonstra mais competência. Os resultados fora publicados através do L2 Digital IQ Index: Fashion US 2017 Report. A marca italiana atingiu o pódio ao lado da Michael Kors.
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O relatório analisa o desempenho digital das 90 marcas de moda que operam nos Estados Unidos da América, tendo em conta os seguintes parâmetros: Comércio Electrónico, Marketing Digital, Redes Sociais e Mobile de cada entidade. As notas de classificação variam entre o genial, dotada, média, desafiada ou fraca.
Nas primeiras dez posições, com nota de dotadas, ficaram Fendi, Burberry, Louis Vuitton, Coach, Hugo Boss, Tory Burch, Kate Spade e Salvatore Ferragamo. Esta avaliação, concluiu que as marcas de luxo continuam com “uma lacuna em relação à sofisticação digital, deixando-se fiar para trás noutros sectores.”
“As marcas de luxo tornaram-se mais vulneráveis a ameaças crescentes de marcas como a Everlane e Reformation, que construíram os modelos de negócios com base no seu desempenho digital e com a presença nas redes sociais. Estas marcas oferecem qualidade, produtos artesanais e uma experiência de compra perfeita, que se tornam rapidamente alternativas económicas para o consumidor da marca de luxo,” disse Brian Lee, director da L2.
No relatório, 38% das marcas em estudo não têm palavras-chave de busca no Google. Por exemplo, quando pesquisamos Celine, no motor de busca, 40% dos links pagos enviam-nos para sites de revenda. A marca apenas registou 18% do tráfego vindo do Google.
Em contramão, passou a existir uma maior aposta no Instagram para aumentar os lucros. Os seguidores subiram em cerca de 53% e 12% das marcas passaram a utilizar links directos paras as lojas online, a partir do conteúdo publicado no Instagram.