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Há uma moçambicana na nova girl’s band inglesa. Já conheces as FLO?

FLO | DR
FLO | DR

Chamam-se FLO e já estão a fazer-se notar no Reino Unido. Formada em 2021, a nova girl’s band é composta por três mulheres negras e uma delas nasceu em Moçambique. Stella Quaresma, que nasceu em Maputo mas vive em Londres desde os cinco anos de idade, quer em conjunto com Renée Downer e Jorja Douglas ocupar o espaço recentemente deixado por outras girl’s band como Little Mix ou Fifth Harmony e recuperar os sons do pop e R&B dos ’90 e inícios de 2000. 

Depois do primeiro single “Cardboard Box” ter-se tornado viral no TikTok, as FLO tem vindo a ser comparadas com as TLC, 3LW e até com os primeiros tempos das Destiny Child, o que não incomoda minimamente o grupo. A verdade é que as suas referências são os ritmos soul de há 20 anos, mesmo antes de terem nascido. 

Nas redes sociais já contam com milhares de seguidores, entre eles alguns nomes de peso na indústria musical como as próprias Little Mix, SZA ou Missy Elliot e o produtor britanico MNEK, que são também responsáveis por algumas das músicas do primeiro EP da banda. Sim, é verdade, o primeiro EP das FLO chama-se The Lead e já está disponível nas plataformas de streaming. Depois do sucesso de ‘Cardboard Box’, as expectativas eram elevadas relativamente ao que estaria para vir. A verdade é que o EP correspondeu e agradou fans e crítica, a começar pelo segundo single “Immature” que, para as cantoras, é uma música “sobre ser forte e confiante em si mesmo”. É sem dúvida um R&B muito anos 2000, muito catchy, que nos faz querer dançar enquanto posamos ao espelho antes de sair. 

O EP é composto por cinco músicas que irão, por um lado, fazer recordar gerações mais antigas e por outro presentear os novos milenials com ritmos do R&B, agora chamado clássico, que passava na VH1, ao estilo Aaliyah ou Ashanti. “Another Guy” é a única balada do EP, uma versão acústica que dá-nos a conhecer a capacidade de Stella, Reneé e Jorja. 

No geral, as FLO querem abraçar com orgulho a sua feminidade e sexualidade, tanto na identidade da banda como nas suas músicas. A sua intenção é fazer boa música ao mesmo tempo que transmitem empoderamento feminino e continuam a garantir que as jovens negras se sintam representadas. Para já, a banda irá continuar a seguir a linha do R&B mas, numa entrevista à revista The Face, já prometeram trazer afrobeats para um futuro próximo. 

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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