A GSK, uma farmacêutica multinacional britânica, anunciou esta semana que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), deu um parecer positivo para a sua candidata a vacina contra a malária – RTS,S – nas crianças com 6 semanas a 17 meses de idade.
Esta decisão abre caminho para a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as autoridades de saúde dos países africanos analisarem se e de que forma a vacina poderá fazer dos seus planos nacionais vacinação.
Não se pode avançar com nenhuma data potencial para a adopção da vacina no continente africano uma vez que as autoridades competentes vão ter de ponderar sobre a tomada de decisão acerca da aquisição da vacina. Caso seja introduzida, esta vacina será apenas mais uma ferramenta na prevenção da malária, juntamente com os mosquiteiros e os insecticidas.
Contudo, a decisão da EMA – autoridade reguladora dos medicamentos – é vista pela GSK e pelos seus parceiros como um marco importante no percurso de 30 anos para descobrir uma vacina contra a malária.
A RTS,S é a primeira vacina candidata à prevenção da malária e foi desenvolvida em parceria com a Iniciativa para a Vacina contra a Malária da PATH, com o apoio da Fundação Bill e Melinda Gates.
