A poucos dias depois da estreia nos Estados Unidos e de se revelar um campeão de bilheteira, “A mulher Rei” chega finalmente às salas de cinema portuguesas e com uma antestreia especial. O Chá de Beleza Afro e a BANTUMEN uniram-se à Sony Pictures e à Picture Films para levar mais de 200 mulheres negras à sala de cinema para uma sessão única, num ambiente que potencia o empoderamento e o feminismo afrodescendente.
A sessão vai acontecer no próximo dia 4 de outubro, às 21h30, no cinema City do Campo Pequeno, e a entrada será gratuita. Serão mais de 200 mulheres a assistir à história épica da líder Nanisca e do seu exército de mulheres, que tem como missão proteger o reino de Daomé dos seus inimigos.
“‘A mulher Rei’ conta uma história essencial com a qual me identifiquei”, disse a protagonista Viola Davis. “Encontrei a minha feminilidade ali, encontrei a minha identidade negra, encontrei ali uma parte fundadora da história com H maiúsculo. Costumo repetir que qualquer episódio da história é importante, por mais insignificante que pareça. Penso que o mundo precisa descobrir este tipo de narrativa”, sublinhou a atriz.
O filme, orçamentado em mais de 100 milhões de dólares, com um casting quase inteiramente formado por mulheres negras e 100% dirigido por mulheres é estrelado por Viola Davis e pode marcar uma nova fase – mais atenta à diversidade – em Hollywood, iniciada pelo blockbuster Pantera Negra, em 2018.
Com apenas uma semana de estreia nos Estados Unidos, o filme já acumulou mais de 35 milhões de dólares em receitas.
Em parceria com a RTP África e o programa “Bem-Vindos”, a sessão acontece já esta terça-feira, 4 de outubro, às 21h30, no cinema City do Campo, com a presença de várias celebridades do meio artístico Lusófono. O evento vai ser precedido de um sessão de fotos às 20h30 para convidados e imprensa.
Para participar desta sessão de cinema especial, basta a inscrição através do link https://bit.ly/AMulherReiConvite.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.