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Elas recordam melhor homens vistos como potenciais parceiros

Um estudo de um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro, Portugal, revela que a memória “é mais eficaz” quando está em causa a seleção de um parceiro sexual, referiu hoje fonte académica.

O trabalho, desenvolvido em parceria com a Universidade de Purdue, nos Estados Unidos da América, teve como objetivo perceber como é que a reprodução interfere com a capacidade de memorização humana.

O estudo, que foi publicado na revista científica Evolutionary Psychology, incluiu a realização de duas experiências envolvendo 120 mulheres, às quais foram apresentadas uma série de imagens de rostos de homens com uma breve descrição dos mesmos.

Segundo a coordenadora do estudo, Josefa Pandeirada, as participantes teriam de classificar os homens como indesejáveis, neutros ou desejáveis, tendo em conta dois cenários distintos.

“Um grupo de mulheres teria de avaliar o nível de desejabilidade desses homens, tendo em vista o estabelecimento de uma relação amorosa de longo prazo, e a um outro grupo foi pedido que avaliassem exatamente as mesmas faces masculinas, mas desta vez tendo em vista a sua contratação, a longo prazo, como colega de trabalho”, explicou a investigadora.

Posteriormente, as mulheres foram chamadas a identificar os rostos que já conheciam de entre outros que lhe foram apresentados pela primeira vez.

“Os resultados mostraram que as mulheres que avaliaram as faces masculinas no contexto de uma relação amorosa recordaram de forma mais eficiente essas mesmas faces, por comparação às mulheres que avaliaram as mesmas faces, mas num contexto de potenciais colegas de trabalho”, afirmou Josefa Pandeirada.

Para além disso, quando as mulheres avaliaram as faces apenas num dos contextos, estas foram mais eficazes a identificar qual a avaliação previamente atribuída ao elemento masculino quando este foi avaliado na condição de relação amorosa do que na de colega de trabalho.

“Estes resultados contribuem para a crescente evidência de que a memória humana poderá ser particularmente sensível a aspetos que terão sido relevantes ao longo da nossa evolução”, concluiu a investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UA e do polo de Aveiro do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS).

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