Nástio Mosquito é um dos artistas mais mulifacetados de Angola. Num universo que engloba a música, vídeo, instalações e poesia, o artista foi convidado a expor a sua arte num dos museus mais importantes e influentes do mundo, o Museu de Arte Moderna (MOMA), em Nova Iorque, EUA.
Para abordar a história do colonialismo em Angola, o artista vai levar ao MOMA o Projects 104: Nástio Mosquito, que compreende o novo trabalho Respectable Thief, que reflecte o acto e efeitos de apropriação para construir identidade, manter relações e ganhar poder.
Com elementos de texto, visuais e sonoros, a obra vai estar exposta de 23 de Setembro a 30 de Outubro, e vai combinar com uma actuação única no dia 23, no Roy and Niuta Titus Theaters.
A exposição foi organizada por Cara Menes, curador assistente do Departamento de Pintura e Escultura.
De realçar que, Nástio vai ainda lançar digitalmente o seu segundo álbum, Gatuno e Elmigrante & Pai de Família, no dia 15 deste mês, obra sucessora de Se Eu Fosse Angolano, de 2013.
Com 10 faixas, cujos vídeos foram gravados em Luanda, este novo álbum é “em simultâneo, um segundo capítulo do anterior, ao mesmo tempo que foi também uma possibilidade de explorar e fazer de outra maneira”, disse ao Ípsilon.
“A forma concisa como gravámos é reflexo de um novo processo de aprendizagem, mas também existem linhas de continuidade, ao nível sonoro e não só, porque volto a focar as questões da identidade, até pelo facto de ter voltado a viver na Europa e de estar mais exposto aos problemas do Ocidente,” citou o jornal online.