O espírito natalício continua no ar, nem que seja pelas decorações que continuam em exibição nas ruas, centros comerciais e dentro das nossas casas. Contudo, não é assim em todo o lado, há países, que por razões, óbvias proíbem as celebrações relacionadas com a época.
Na Arábia Saudita, cuja população é maioritariamente islâmica, comemorar este feriado católico, ou qualquer data relativa a qualquer outra religião além da muçulmana, é visto como um ato ultrajante e existe um regulamento anual que proíbe “sinais visíveis” de celebrações de Natal.
Há alguns anos, a Somália, o Tajiquistão, na Ásia Central, e Brunei, no sudeste asiático, chamaram a atenção com duras restrições aos símbolos e tradições natalinas. No Brunei, onde prevalece a lei da Sharia, violar a proibição, que inclui usar símbolos religiosos como cruzes, acender velas, cantar músicas religiosas e até dizer “Feliz Natal”, pode render até cinco anos de prisão.
Na Coreia do Norte, o regime de Kim Jong-un não permite nenhuma celebração religiosa para os cristãos e, desde 2016, que no dia 24 de dezembro a população é obrigada a celebrar o nascimento da “Mãe Sagrada da Revolução”, a mãe do ex-líder Kim Jong-il.
Já na China, o maior aliado da Coreia do Norte, os cristãos comemoram o Natal apesar de a festa – bem como o próprio Cristianismo – ser proibida no país desde a revolução socialista.
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