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Nigéria: Quando o ballet chega ao bairro

Escola de Ballet na Nigéria Leap of Dance | @Benson Ibeabuchi AFP/Getty
Benson Ibeabuchi for AFP/Getty

O mais provável de acontecer nos subúrbios não é nascer uma escola de ballet. E ainda mais improvável seria se estivéssemos a pensar no continente africano como sendo o lugar, porém, contrariando expectativas, foi precisamente isso que aconteceu há quase três anos, na Nigéria.

Crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos, compõem a turma de dançarinos de Daniel Ajala, no bairro popular Ajangbadi, para aprenderem o famoso estilo de dança que, no imaginário de muitos, é apenas acessível a crianças brancas ou de uma classe média-alta.

Fruto da curiosidade nata e de um espírito incontornavelmente autodidata do seu fundador, Daniel Ajala, Leap of Dance é uma escola de ballet que abre as suas portas à arte de forma apaixonada e dedicada.

Desde a sua fundação até agora, tem cumprido e, seguramente ultrapassado, o sonho e as expectativas deste “bailarino missionário”, pois, graças às aprendizagens sobre movimentos de dança que adquiriu online e a todos os livros que leu, hoje, crianças, que muito provavelmente não teriam contacto com o ballet se não fosse por esta via, têm o privilégio de descobrir o mundo da dança clássica e de serem elas as protagonistas deste novo capítulo que se inscreve na dança da Nigéria.

Não é qualquer um que se pode orgulhar de ter alcançado este feito. Patrocínios, apoios e doações, como o do @pkohlerdance ou mais recentemente @travelingtutusinc, que é o patrocinador oficial do projeto neste momento, fazem toda a diferença. Estes apoios são fundamentais para que os alunos possam frequentar as aulas de ballet com o respetivo equipamento e para que o espaço, onde passam várias horas a praticar, esteja limpo, organizado e com recursos disponíveis para toda a classe.

O ballet, já na sua essência, é de difícil acesso dado o seu nível elevado de exigência física, quanto mais quando as condições são escassas ou precárias mas, da adversidade nasceu o impensável.

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