A Konono Soul Arts apresenta o evento Ntwala Oh Yeah! ( Festival Multidisciplinar e Internacional em Angola) que assume-se com um encontro itinerante entre artes performativas.
Entre Música, Artes Visuais, Spoken Word, Literatura e Dança, o festival está focado em artistas emergentes, tanto a nível local como internacional.
Com uma agenda anual, em diferentes cidades angolanas, esta edição vai acontecer de 2 a 4 de junho, nos palcos do Corridor, espaço adjacente à UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos), em Luanda.
De acordo com a organização, o Ntwala Oh Yeah! quer dinamizar a expansão da arte local, servir de plataforma para exposição de artistas locais e externos, além de oferecer aos artistas uma rede de networking global.
“É um projecto local ao mesmo tempo internacional na sua projecção, isso na forma como pretende atuar em termos de ligações entre os artistas e também as instituições por ele alistadas”, indica a organização à BANTUMEN.
O evento promete entreter o público mas também servir de ferramenta de educação sobre questões autorais através de talks.
O momento de networking do evento vai acontecer na UNAP e o Damba Bar.
Por trás deste Ntwala Oh Yeah! estão nomes já conhecidos do público, e de diferentes disciplinas artísticas, como Música (A’mosi Just A Label), Artes Visuais,( Miguel Hurst), Dança (Aneth Silva), Literatura António Paciência, e Spoken Word (Kiaku Zambo).
Do lado dos parceiros para a realização estão a Goethe Institut, LS Produções, Gabomatunes, Fundação Arte e Cultura, o Palácio de Ferro, restaurante Ceano como parceiros.
Para todos os artistas que pretendam ter um espaço nos palcos do evento, a chamada acontece de 13 de março a 5 de abril e o anúncio dos selecionados será a 15 de abril.
Vale lembrar também que Ntwala Oh Yeah é um projeto da Konono Soul Arts, uma empresa fundada pelo artista A’mosi Just a Label. A’mosi é um artista angolano, que ficou conhecido com o seu Ep assinado como Jack Nkanga.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.