Os artigos mais lidos desta semana começam com a entrevista ao jovem realizador guineense Falcão Nhaga, que está a preparar o seu próximo projeto; seguindo-se também uma entrevista, desta vez à rapper cabo-verdiana Nitry; a história de Sha’Carri Richardson, a velocista norte-americana que conseguiu qualificar-se para os Jogos Olímpicos; a entrevista a Lucioval Gama e DJ Satelite sobre os benefícios de associar-se à Sociedade Angolana de Direitos de Autor e, por fim, o projeto Black To Black de Jesualdo Lopes, que tem como objetivo elevar a voz de artistas negros queer, não-binários e/ou transexuais.
Falcão Nhaga, jovem realizador luso-guineense, junta Welket Bungué e Bia Gomes numa curta
Falcão Nhaga é finalista do curso de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e esteve recentemente a gravar uma curta-metragem, com os atores Bia Gomes e Welket Bungué. O filme expõe o dever existencial entre uma mãe (Bia Gomes) e um filho (Welket Bungué), que se reajustam através de um diálogo carregado de memórias familiares e de expetativas dissonantes.
Nitry: “Mudjer Ka Ta Repa” é um movimento que põe o patriarcado no lugar
Em 2019, Nitry concedeu a sua primeira entrevista à BANTUMEN e, naquela altura, apresentámo-la como a dinamite da nova vaga do rap crioulo. Não nos enganámos (até porque já aqui demonstrámos várias vezes que temos faro para encontrar novas promessas da música urbana em português). A visão e modelo de trabalho que a artista imprime na gestão da sua carreira são o garante inegável do sucesso que está por vir e que Nitry já se visualiza alcançar. A prova está no seu novo single, “Flado Mudjer Ka Ta Repa”.
Sha’Carri Richardson, uma campeã que corre para esquecer o abandono e as tendências suicidas
A velocista fascina a media norte-americana, que vê na atleta a possibilidade de voltar ao pódio olímpico, mesmo que Sha’Carri tenha ficado a uns longos 23 centésimos de segundo distante da rival jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce. Contudo, o encanto da comunicação social é por muito mais do que uma simples velocista. Além de um passado marcado pelo abandono e um constante combate contra a deterioração da sua saúde mental, a “rapariga mais rápida do Texas”, tal como é apelidada, tem 1,55m de altura, uma cabeleira que vai alternando entre os tons de azul, ruivo, loiro e preto, tatuagens, piercings, longas pestanas e unhas telescópicas que se tornaram assunto de conversa na Internet.
Já vale a pena ser associado da SADIA? Lucioval Gama tira todas as dúvidas
Lucioaval Gama e DJ Satelite são os convidados do episódio 99 do BANTUMEN Podcast. Neste episódio, Lucioval, director de Licenciamento da Sociedade Angolana de Direitos de Autor (SADIA), aceitou o nosso convite para esclarecer várias dúvidas dos principais beneficiários da SADIA.
Depois de “The Blacker The Berry”, Jesualdo traz-nos “back2black”
Depois do sucesso da zine [magazine] The Blacker The Berry, criado por Jesualdo Lopes com o objetivo de enaltecer a voz de artistas negros queer, não-binários e/ou transexuais, em que foram organizadas exibições, palestras, workshops e festas, o artista traz-nos agora um novo projeto. Eis que nasce agora a segunda edição, intitulada back2black.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.