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Papillon é “Jony Driver” no segundo álbum

Papillon
Papillon | Foto: Filipe Feio

Papillon tem nova masterpiece. Jony Driver é o novo álbum do artista, uma peça construída conceptualmente e com uma minuciosa atenção aos detalhes.

Quatro anos passaram desde que ouvimos um projeto de Papillon. Deepak Looper chegou-nos aos ouvidos em 2018 e, aqui na BANTUMEN, chegámos inclusive a esmiuçar o álbum faixa a faixa.

Agora, Jony Driver nasce da necessidade de entender o presente através do passado para que o futuro siga em direção a uma melhor versão de si mesmo.

Jony Driver é a metamorfose de um homem que no seu luto despertou para o seu propósito, tentou abraçar a vida e correu da morte à procura de uma fé perdida. Procurando fazer jus ao seu nome, a música de Papillon encara a morte como possibilidade de transformação, construindo um álbum denso e repleto de emoções, poesia e inventividade sonora.

São treze faixas que compõem este segundo álbum de originais do artista, onde  todas as partes formam um todo que as transcende, confirmando o sentido autoral que distingue a identidade do rapper e músico da linha de Sintra.

Se em Deepak Looper a sua metamorfose era a da saída do casulo, Jony Driver é um regresso à larva que já trabalha no processo que futuramente a transformará em borboleta.

De cantor a rapper, de storyteller a retratista do quotidiano, Papillon constrói, neste segundo trabalho, uma paleta sonora e emocional que faz da aprendizagem individual e partilhada a matéria-prima de que se apropria para falar de resiliência, mudança e resistência (em “Metamorfose Fase 1” ou “.Y”), de dor e fragilidade (em “Desperta.” ou “D.O.R”), de preconceito, injustiça e violência (em “Corre. da morte” ou “Corpo .Mente”), mas também de brilho, fé, amor e esperança (em “Cria.”, “Fe.” ou “Jony Driver”). Um percurso íntimo de autorreflexão de um rapper que “segurou no leme”, fez “as pazes com o passado” e prometeu ao futuro “que ia desfrutar o presente”. A viagem emocional de Jony Driver assume igualmente um lado de experimentação sonora que acompanha a narrativa, com instrumentais diversos e desafiantes que nunca perdem o fio íntimo da obra.

Apesar de ser um projeto autoral, este trabalho inclui a colaboração de muitos cúmplices. Nos instrumentais, assinados individual ou coletivamente, encontramos nomes de referência como Juzicy, Holly, Slow J, Fumaxa, Nadav, Boss AC, o próprio Papillon e Charlie Beats, que também é responsável pela gravação, co-produção e mistura.

Nas vozes adicionais escutamos ainda Emicida, Raul Barbosa, Eliezer Carvalho, Slow J, Fumaxa e Martim Barros. Nos coros Joel X Manuel, Enoque Silva, Luísa Dantier, Hulda Marques Augusto, Héber Marques, Daniel Lima e nos instrumentos adicionais colaboram Dodas Spencer e Diogo Silva (guitarras), Gui Salgueiro (teclas) e Hayden Nóbrega (flauta). O artwork é de Rui Gonçalves. Tomás Martins (Sente Isto) e o próprio Papillon assumem a produção executiva.

Jony Driver já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e o formato CD chega às lojas no dia 25 de novembro.

No dia 26, em Lisboa, Papillon faz uma paragem no Super Bock em Stock e guia o público pelo universo Jony Driver pela primeira vez ao vivo.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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