Na noite de ontem, segunda-feira, caiu um avião da companhia boliviana LaMia, com destino a Medellín, na Colômbia, que transportava 81 pessoas, incluído a equipa do brasileiro Chapecoense.
O plantel, natural da cidade de Chapecó, no Estado de Santa Catarina, viajou para a Colômbia para disputar primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, esta quarta-feira.
A cidade natal da equipa estava ao rubro, sendo a primeira vez que um clube do estado brasileiro de Santa Catarina conseguia chegar tão longe numa prova internacional.
As operações de resgate ainda estão em curso e há informações de pelo menos cinco pessoas encontradas vivas.
Fundado em 1973, o Chapecoense sempre foi um clube pequeno, tendo ascendendo à primeira divisão em 2014. A final internacional da Copa Sul-Americana ia ser a primeira da sua história.
Com algumas crises no caminho, uma delas económica e que quase levou o clube a fechar as portas, o plantel chegou a nem ter condições para treinar.
Muitos jogadores não tinham meios para ir treinar de carro. Iam de autocarro para os treinos. Agora somos mais respeitados e reconhecidos”, disse Bruno Rangel, avançado da equipa relembrando essa época, ao El Pais.
Segundo conta o El Mundo, o treinador da equipa, Caio Júnior, foi uma importante peça para a ascensão da equipa. Sem grandes títulos no seu currículo, era reconhecida a sua faceta motivadora no seio da equipa, algo que contribuiu para a consistência técnica e eficácia nos jogos. Este técnico passou pelo campeonato português nos anos oitenta e noventa, mas como jogador. Caio Júnior vestiu as camisolas do Vitória de Guimarães (1987-1992), Estrela da Amadora (1992–1994) e Belenenses (1995).
Os sobreviventes do acidente, de acordo com a imprensa internacional são os jogadores Alan Ruschel e Marcos Danilo, que viajavam juntos, Jackson Follman, Marcos Danilo Padilha e o jornalista Rafael Henzel.
Listado oficial, de la @AerocivilCol, de pasajeros del vuelo de Lamia CP 2933 que transportaba delegación deportiva. pic.twitter.com/cNeFpg5yIo
— José María Córdova (@AeropuertoMDE) 29 de novembro de 2016