Ficar na ronha mais uma hora do que o suposto, de manhã, parece ser uma excelente ideia — mas, afinal, porque é que te sentes tão mal?
Culpa o teu cérebro. Quando acordas todos os dias à mesma hora — por exemplo todos os dias às 7h, para trabalhar — o teu cérebro desenvolve um horário específico de dormir/acordar.
Ele incentiva o teu corpo a levantar através da libertação de altos níveis de hormonas como dopamina e pelo aumento da temperatura do corpo, explica o Dr. Christopher Winter. Este fenómeno acontece para que te sintas alerta, com energia e descansado, quando chega a hora de iniciares o teu dia.
Assim, tu confundes o teu corpo quando está na hora de acordar, como de costume, mas escolhes voltar atrás e continuar a dormir. O teu cérebro não sabe quando se deve preparar para acordar o teu corpo.
Como resultado, tu normalmente acabas por surgir novamente da terra dos sonhos, mergulhar de novo dentro do sono ou do ciclo de sono profundo REM.
“Torna-se um género de jet lag,” explica o Dr. Winter. “Acordas sentindo-te meio embriagado, com uma enorme dor de cabeça, por vezes até um pouco enjoado e até um pouco letárgico — apenas sentes que não te apetece fazer nada.”
A melhor opção é resistires à vontade de voltar a dormir após acordares. Mas, se a atracção à tua cama for muito forte podes fazer um acordo contigo próprio. Coloca o teu alarme para poderes descansar mais 20 minutos, diz o Dr. Winter. Se voltares a cair no sono nesse período de tempo, é pouco provável que adormeças profundamente, o que significa que deverás acordar sentindo-te como se fosse a primeira vez que despertas.
E se acidentalmente dormires demasiado? Sai do teu quarto escuro e acende algumas luzes. A claridade estimula o teu corpo a acordar e começar a ganhar energia, diz o Dr. Winter.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.