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Preto Show e Teo No Beat lançam “Poporó” embebido de coupé decalé

Preto Show acaba de lançar o seu primeiro som de 2022. “Poporó” está disponível nas plataformas de streaming e tem a produção habitual de Teo No Beat. O clipe tem a direção de Johel Almeida, numa produção da AfroDigital.

“Poporó” mistura samples de sucesso como o remix de “Alhadji”, de Dj Seadof e que é um coupé décale da Costa do Marfim, e o kuduro “Mana Socotó”, de Dj Znóbia, com a participação de Puto Português e Nacobeta.

“As músicas foram feitas há muito tempo e, como eu queria trazer uma nova sonoridade, liguei ao Teo e fui para o estúdio com esses samples”, explicou o artista no programa “A Tarde É Nossa”, da TV Zimbo.

Para quem segue a música urbana africana, sabe que o sucesso de uma faixa pode estar ancorado na coreografia da mesma. Por isso, antes de lançar “Poporó”, Preto ligou para alguns dançarinos como o veterano Mids, que criou o toque de dança. Depois, juntou-se ao coletivo Moikana, da nova geração de dançarinos, para acrescentarem o seu “condimento” à coreografia.

Gravado em terras lusas, “Poporó” é um clipe “bem mais estruturado” e com um “outro budget“, explicou o artista. Preto reuniu um total de 19 bailarinos para fazer o videoclipe, contando com profissionais da dança provenientes de Angola, Costa do Marfim, França, Cabo Verde, Portugal e Guiné Bissau.

“Eu precisava juntar e trazer um vídeo com outro budget. Saí do vídeo ‘Tamo a mandar lixar tudo’, que tem um low budget e agora preciso ter uma fasquia mais acima do limite”, explicou o artista na mesma entrevista.

Por alto, Preto Show disse que o custo total da gravação do clipe, com alojamento e alimentação, foi de mais seis milhões de kwanzas, o equivalente a quase dez mil euros.

A parte técnica do tratamento visual conta ainda com o nome de profissionais como Johel Almeida, Bobone, Rutzrec e Haroldo Correia.

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