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“Bina a Descobridora do Índico”, um livro de Eliana Silva

Eliana Silva, autora de Bina a descobridora do Índico
Eliana Silva, autora de Bina a descobridora do Índico

“Bina a Descobridora do Índico” foi o título escolhido por Eliana Silva para o seu primeiro livro infantil. Uma história que conta as aventuras de uma menina albina, Albertina Sultuane, que parte da Ilha de Moçambique para uma viagem especial, convidando crianças e jovens a abraçar valores essenciais como o respeito e a solidariedade. A obra chega às livrarias pela mão da Plural Editores Moçambique, no dia 25 de agosto.

Albertina Sultuane é “Bina Bonita, a menina mais catita da ilha de Moçambique”. Na medida em que foi crescendo, Bina compreendeu que tinha nascido com uma singularidade que a fazia sobressair da maior parte dos seus amigos – o albinismo.

As venturas de Bina começam quando Liam Smith – um turista com quem passou longas horas à conversa – deixou-lhe um planisfério como recordação e a curiosidade fê-la agarrar na sua bicicleta e ir conhecer o mundo. Passou pelo Brasil, França, Japão e Angola.

A condição genética desta personagem, o albinismo, do termo em latim albus, que quer dizer branco e também chamado de acromia, acromasia ou acromatose, estima-se que atinge, de acordo com a Human Rights Watch, uma em cada mil pessoas na África Subsariana, tratando-se de uma condição hereditária que aparece com a combinação de genes que são recessivos nos pais.

No seu primeiro trabalho como escritora, Eliana quis abordar temas ligados a valores como a empatia, a coragem, o respeito, a solidariedade e o amor próprio.

Em Moçambique, quase 30 mil pessoas são diariamente confrontadas com os estigmas e mitos que estão enraizados na sociedade moçambicana. A discriminação acontece logo na escola (manifestando-se através do bullying ou da falta de adaptação das instalações à sua condição) e perdura até à vida adulta, com graves consequências no mercado de trabalho e nos comportamentos violentos de que são alvo.

Este é um projeto que terá começado a ser desenhado algures em 2011, fruto de conversas descontraídas entre amigos.

A narração desta história tem como pano fundo África, mais concretamente Moçambique e acaba por ser um contributo social na medida em que apela à inclusão e se torna uma forma de combate à discriminação.

O livro é publicado pela Plural Editores Moçambique e vai ser apresentado já no dia 25 pelas 18h, em direto nas redes sociais da editora, e no dia 27 de agosto, pelas 19h, a autora estará em direto no seu Instagram com a escritora Eliana Nzualo, para uma conversa sobre o livro e o albinismo.

Eliana Silva, sempre fez um acompanhamento mediático do mundo lusófono, como jornalista, e é daí que decide estabelecer a sua base em Maputo, em 2014, tendo desde então lutado por singrar no mundo da publicidade, ativação de marcas e comunicação estratégica. Acredita que aquilo que conecta as pessoas, as marcas ou os produtos são as histórias. Histórias essas que são baseadas em energias. Histórias essas que a definem e é precisamente por isso que Eliana é uma contadora de histórias e diz que é assim que também quer ser conhecida.

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