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“Quero que a minha vida seja um filme bonito”, Papillon

Papillon
Foto: Sara Falcão

Papillon é um dos artistas mais notáveis da sua geração. Prova disso é a tinta que fez correr e a atenção que despertou em 2018, com o seu primeiro trabalho a solo Deepak Looper, com a produção exclusiva de Slow J. Dois anos e sete singles depois, voltámos a conversar com o rapper sobre o seu novo “00Fala Bonito”, lançado em outubro deste ano, e não só.

A música surgiu durante um período que todos atravessamos, mesmo que em contextos diferentes, e que, por isso, nos faz criar uma certa empatia em relação ao outro. “Esta situação da pandemia faz com que todos entendamos um bocadinho melhor a dor do outro. De uma certa forma, vamos nos adaptando e de certa forma isso tem mexido muito com a dinâmica da nossa vida e sinto que é necessário criar uma espécie de banda sonora daquilo que estamos a viver”, explicou-nos durante uma entrevista via Zoom. 

Antes de “00Fala Bonito”, chegou-nos “Chillin”, a sua primeira experiência em inglês sustentada na intenção de fazer chegar a sua mensagem mais além. “Como normalmente a minha música tem sempre algum pilar que sustenta a música, que normalmente é a mensagem, pensei que desta vez a mensagem é muito maior que o sítio onde estou a viver e que tem uma mensagem transversal à língua portuguesa. O mundo todo está a passar pela mesma coisa, temos todos o mesmo problema comum e quis passar essa mensagem do que eu estava a sentir e com alguma esperança”, disse.

Sobre a cada vez mais evidente vibe africana na sua música, Papillon explica que é um percurso natural considerando a sua maturidade atual e o facto de a sua africanidade ter estado sempre, até nas playlists dos pais.

“Eu quero muito desenvolver este meu lado mais africano, mais em contacto com aquilo que são as raízes da minha mãe e do meu pai. Há muita coisa com que não consegui ter um contacto directo, por estar a viver aqui [na Europa] e por estar a ser educado e informado com a educação daqui, mas quero muito desenvolver esse meu lado e a minha música vai, com o tempo, desenvolver muito esse meu lado mais africano. É um sinal da maturidade, começamos a entender o real valor das coisas e onde está o peso da nossa africanidade”, disse.

Na entrevista, vais ainda ouvir Papillon falar de Plutónio, do seu trabalho com Slow J, a forma como se desenrola o seu processo criativo e como a música lhe tem aberto portas para outros universos artísticos e que estão a transformar a sua vida num “filme bonito”.

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