O premiado documentário “Summer of Soul (…ou, quando a revolução não pôde ser televisionada)”, que marca a estreia de Ahmir “Questlove” Thompson como cineasta, vai abrir a 18ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, no dia 21 de agosto.
Com a assinatura da Onyx Collective e da Searchlight Pictures, o poderoso documentário vai estar disponível também já a partir de dia 31 de julho no canal Disney+.
A película transporta-nos para outra dimensão — uma parte musical, uma parte registo histórico, criado em torno de um evento épico que celebrou a história, a moda e a cultura negra, com figuras legendárias da música negra. O filme inclui performances nunca antes vistas de Stevie Wonder, Nina Simone, Sly & the Family Stone, Gladys Knight & the Pips, Mahalia Jackson, B.B. King, The 5th Dimension, entre outros.
Ao longo de seis semanas no verão de 1969, a apenas cerca de 160 quilómetros de Woodstock, o Harlem Cultural Festival foi filmado em Mount Morris Park (o atual Marcus Garvey Park). A filmagem nunca foi vista e foi em grande parte esquecida — até agora.
“Summer of Soul (…ou, quando a revolução não pôde ser televisionada)” vem trazer à luz a importância do nosso bem-estar espiritual e é um testemunho do poder curativo da música durante os tempos de instabilidade, quer no passado quer no presente.
“Summer of Soul (…ou, quando a revolução não pôde ser televisionada)” teve a sua estreia no Sundance Film Festival, no início deste ano, onde venceu o Grand Jury Prize e o Audience Award.
Questlove é um artista completo, que se divide entre vários instrumentais e a produção musical, além de ser DJ, jornalista musical e ator. Integrante do grupo de hip-hop The Roots, junto com Black Thought, Questlove também produziu álbuns para artistas como Elvis Costello, Common,D’Angelo, Erykah Badu , Jay-Z e Al Green.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.