Para quem pensava que Rafa G estava parado, desengane-se. O rapper do Vale de Amoreira está mais criativo do que nunca e acabou de lançar um novo single, “Processo”, que é uma antevisão ao seu primeiro álbum.
Esta é a razão para Rafa andar menos ativo nos últimos tempos. Tem trabalho com afinco no seu mais novo projeto, que está prestes a ser lançado. No momento de publicação deste artigo, falta apenas finalizar uma faixa, estando o processo de produção do álbum 95% concluído. Era suposto já ter sido lançado mas, tendo em conta a pandemia e as várias restrições e confinamentos, que fomos experienciando ao longo destes três anos, a melhor decisão foi adiar o lançamento do álbum.

Para a decisão pesou o facto de o rapper querer lançar um trabalho que seja consumido por todos e apreciado fisicamente, com apresentações aos vivo.
O álbum conta com nomes na produção como Progvid – que também produziu o último EP de Rafa G -, Static Beats, Ice Cold, entre outros. É um trabalho completo com nomes que são familiares a Rafa, pessoas com quem já trabalhou no passado e com quem desejava continuar a trabalhar, como é o caso de Loreta e Waze.
“Temos participações de Espanha e não é só uma. Coisas boas a caminho, não vou dizer [mais] se não vou me emocionar a falar,” disse-nos o artista entre risos, durante a entrevista vídeo que podes ver abaixo.
“Processo” é a segunda faixa do álbum, produzida por Elji Beatzkilla. Cruzavam-se sempre na zona de Rafa, começaram a trocar algumas ideias e assim surgiu a música. “Ele disse-me, olha tenho o meu estúdio em casa, tenho uma ideia para nós, quando quiseres passa lá. Organizámos e foi assim, rápido, e surgiu a bomba que saiu”, explicou.
O rapper não quis adiantar mais detalhes mas sabemos que a previsão de lançando deste segundo álbum de Rafa está previsto para antes do verão. Contudo, o artista sublinha que pode sair daqui a um mês como três e que tudo foi feito com a tranquilidade que o representa, sem pressões, de forma orgânica e natural e é assim que o álbum “deve ser ouvido”.
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.