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Roc Nation de Jay-Z pede ação rápida no caso Ahmaud Arbery

Roc Nation
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O braço de justiça social da empresa de entretenimento Roc Nation, de Jay-Z, pediu às autoridades da Geórgia, nos EUA, que tomassem medidas rápidas no caso de Ahmaud Arbery, o homem negro morto à queima-roupa por dois homens brancos, enquanto fazia a sua corrida habitual.

Shawn “Jay-Z” Carter, Alicia Keys, Mario “Yo Gotti” Mims, Robert “Meek Mill” Williams e dois advogados assinaram a carta aberta do Team Roc, publicada no The Atlanta Journal-Constitution, dirigida às autoridades estaduais.

Na carta lê-se que o promotor Tom Durden deveria ser retirado do caso devido a um conflito de interesses, já que Gregory McMichael, um dos dois homens acusados ​​de assassinato, é ex-polícia. A carta pede ainda ao procurador-geral do Estado, Christopher Carr, que nomeie um promotor especial para ajudar a obter um julgamento justo e que há um terceiro homem implicado no caso que deve comparecer diante da justiça, a pessoa que terá filmado o assassinato.

“Somos todos Ahmaud Arbery”, disse o rapper Yo Gotti em comunicado. “As atividades quotidianas não devem terminar em sentenças de morte. Devemos responsabilizar as pessoas pelas suas ações. Ahmaud Arbery estava desarmado e inocente e os seus assassinos devem ser levados à justiça”, continuou.

“Se alguém viu aquele vídeo horrível da sua morte, é de partir o coração, inacreditavelmente inaceitável e desumano”, disse a cantora Alicia Keys. “Nenhum ser humano deve ser assassinado e não receber justiça. Eu tenho filhos negros e eles devem poder correr onde quiserem, sem o risco de serem mortos.”

Arbery foi morto a tiro a 23 de fevereiro, em Brunswick, e durante dois meses nenhuma acusação foi feita. A indignação nacional pelo caso aumentou na semana passada, depois de aparecer um vídeo que mostra o tiroteio. Depois das imagens se tornarem virais, Gregory McMichael, 64, e o filho Travis McMichael, 34, foram presos e acusados ​​de assassinato e agressão agravada.

Pai e filho disseram acreditar que Arbery correspondia à aparência de um suspeito de roubo que, segundo eles, havia sido gravado por uma câmera de vigilância algum tempo antes.

A mãe de Arbery, Wanda Cooper Jones, disse que o seu filho de 25 anos, um ex-jogador de futebol do ensino secundário, estava apenas a correr no bairro, como sempre fazia, atividade bem conhecida pelos vizinhos.

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