A SADIA, Sociedade Angolana dos Direitos Autorais, prevê cobrar mais de 200 milhões de kwanzas (cerca de 264 mil euros) até ao final do ano e, durante o primeiro trimestre, arrecadou mais de 13 milhões kwanzas (cerca de 17 mil euros), valor distribuído entre 120 autores.
Ao prestar algumas declarações ao Novo Jornal, o consultor técnico da SADIA, Lucioval Gama, informou que existem alguns impedimentos, como a “má interpretação” da lei que rege os direitos do autor e conexos e o “não licenciamento de empresas e organizações artísticas”, que continuam a condicionar o funcionamento normal da instituição. Razão pela qual ainda não conseguiu alcançar a metade da receita financeira prevista até ao final de ano: mais de 200 milhões de kwanzas.
“A SADIA tem cobrado os direitos autorais, nomeadamente em rádios, televisões, supermercados, festas e plataformas de streaming. Desde o princípio do ano até à data presente, já arrecadámos mais de 13 milhões de kwanzas”, revelou Gama.
Ainda assim, Lucioval admite que para quem prevê atingir mais de 200 milhões, 13 milhões não é um valor tão alto pelo facto de ainda existirem usuários a fechar contratos.
O valor arrecadado até ao momento foi distribuído a 120 autores nas categorias de espetáculo e, para agosto, Lucioval Gama disse que a SADIA fará uma nova distribuição de receitas arrecadadas nas categorias de streaming, televisão, shows, restaurantes e shoppings, o que poderá beneficiar 800 autores angolanos.