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Sara Tavares dá jazz a kizomba e ritmos de Cabo Verde com Orquestra Jazz de Leiria

Kizombas e músicas de Cabo Verde em ritmo jazz marcam o encontro de Sara Tavares com a Orquestra Jazz de Leiria (OJL), no dia 2 de março, em Leiria, Portugal, no “mais difícil” desafio para a big band, em sete anos.

Será o 11.º espetáculo da orquestra no Teatro José Lúcio da Silva com cantores convidados, sendo este, com Sara Tavares, o projeto mais complexo de concretizar até agora, assume o maestro César Cardoso.

“Vai ser bastante diferente dos outros, com música cabo-verdiana, temas do novo disco dela e kizombas, que tive de arranjar para orquestra jazz”, conta, admitindo que o trabalho foi “uma dor de cabeça”.

“Quando há temas mais abstratos é mais difícil fazer os arranjos para big band e estes, da Sara, foram dos mais difíceis. Foi um desafio e vai ser uma surpresa!”, admite César Cardoso, que levanta um pouco o véu às surpresas preparadas: “Vamos ter também algumas músicas portuguesas, como o “Dou-te um doce”, da Lena d’Água”.

Sara Tavares junta-se à já longa lista de vozes portuguesas que já atuaram com a OJL nos últimos sete anos. Entre eles, Vânia Fernandes, David Fonseca, Maria João, Herman José, Pedro Abrunhosa, Tiago Bettencourt, Luísa Sobral, Áurea, Camané e Ana Bacalhau.

“Surpreende-me um bocadinho estar sempre casa cheia nos últimos concertos. Fico muito contente. O crescimento foi natural e as coisas foram acontecendo. As pessoas já veem a orquestra como algo que faz a diferença”, afirma César Cardoso.

O maestro reconhece que a opção de convidar cantores conhecidos foi um truque “para chamar público a ouvir a orquestra”.

“Só com a orquestra não ia encher a sala, claramente. Mas hoje em dia se calhar não estamos muito longe disso. Estamos mais perto do ponto em que podemos tocar só nós”, diz, sublinhando: “Estamos na moda, mas as modas vão e vêm”.

O segredo da popularidade da orquestra está na “energia” que se cria em palco entre os músicos da orquestra, todos de Leiria.

“Cada vez que há um concerto parece que é a primeira vez que tocamos, também porque não nos juntamos muitas vezes. Contagia o facto de nos darmos todos muito bem e termos um bom espírito de grupo. Isso transparece para o público e é dos pontos mais importantes para correr bem”.

Apesar de esgotar salas em Leiria, a OJL ainda não se mostrou noutras cidades no formato com vocalista convidado. Para César Cardoso, consegui-lo é um objetivo: “Já fomos a Lisboa e à Mealhada, mas só enquanto orquestra, sem convidado. Gostávamos de conseguir levar estas concertos a Lisboa e ao Porto, para que mais pessoas nos oiçam”.

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