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“Se quero uma Angola melhor para os meus filhos, tenho que ser o primeiro a mudar”, Sarissari

Sem remorsos ou papas na língua, Sarissari tem muito a dizer e opinar sobre o que se passa ao seu redor. O artista andou em conversa com Eddie Pipocas, para a BANTUMEN, sobre a gestão de carreiras musicais, novos projetos e parcerias, os desafios de reinventar-se artisticamente e, principalmente, política, campo em que o artista está engajado – dentro e fora das redes sociais.

O foco principal da conversa foi o novo single que tem andando a promover, “Esse é o Foi”, em parceria com Yuri da Cunha. O disco serviu de aprovação, por parte do grande amigo Yuri, para continuar com a carreira musical, visto que, ultimamente, Sari tem-se dedicado-mais à gestão de carreiras e à administração da sua label, a HEY HEY HEYYYYYY. As suas atividades, soma-se ainda o facto de ter-se tornado num influenciador nas redes sociais, atraindo trabalhos com mais marcas.

A composição de “Esse é o Foi” tem uma mensagem forte e que pretende sensibilizar os angolanos. O objetivo é motivar quem o ouvir a não desistirem dos seus objetivos. Niiko, Gbay da Silva, Yuri da Cunha e o próprio Sarissari escreveram a letras e o beat esteve à responsabilidade de Beatoven. Na guitarra esteve Dodas Spencer e o videoclipe foi gravado pela Blackrose.

Ainda na entrevista, o artista tocou em assuntos políticos e apelou à mudança social em várias artérias governamentais, sobretudo porque estamos nas vésperas de eleições gerais em Angola. “Um momento importante, como tal peço sensatez e mais inteligência para influenciar a juventude para não cometer o mesmo erro” disse. “Gostamos de apontar o dedo quando na verdade apontamos três dedos a nós, então, se eu quero uma Angola melhor para os meus filhos, tenho que ser o primeiro a mudar”, reforça Sarissari.

Para Sarissari, este 2022 está reservado para resultados. É tempo de mostrar os frutos do seu trabalho começado na altura dos primeiros confinamentos. Em carteira tem o lançamento em março de uma curta-metragem sobre a violência doméstica e feminicídio que afetou Angola durante os períodos de confinamento. O projeto foi dirigido por Hochi-Fu, com o apoio do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, e traduz-se numa campanha social de sensibilização, à margem do Março Mulher.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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