Serena Williams foi a “Mulher do Ano” pela revista GQ em 2018, depois de ter sido mãe. O seu talento no ténis é reconhecido em todo o mundo, é uma das melhores tenistas da história. Venceu 23 torneios de Grand Slam e três medalhas de ouro Olímpicas, entre outros prémios. Apesar de não ter ganho, foi finalista dos Grand Slams de Wimbledon e do Open dos Estados Unidos em 2018.
Mas antes de todas estas conquistas do ano passado, a tenista tinha um objetivo pessoal: ajudar a “recontruir” África. E a maneira que encontrou para fazê-lo foi através de construção de várias escolas. Juntamente com a organização Build Africa e Helping Hands Jamaica, foi criada a Escola Primária Salt Marsh, na Jamaica, a par dos estabelecimentos de ensino que a Serena Ventures ajudou a construir no Quénia, Zimbabué e Uganda. A meta é “garantir acesso igual à educação”. As escolas que a organização constrói têm regras ristritas como o apoio à igualdade de género no acesso à educação.
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A Serena Ventures, que integra a Serena Williams Fund, investe em empresas que usam a liderança diversificada, capacitação individual, criatividade e oportunidade para o bem das pessoas. Reúne ainda empresas e fornece o que for necessário para quem precisa de ajuda, especialmente as crianças. “Em 2014, lancei a Serena Ventures com a missão de criar oportunidades em vários setores. A Serena Ventures concentra-se nas empresas em estágio inicial e permite que elas sejam ouvidas” disse a tenista em entrevista .
No Quénia, as escolas de Serena são obrigadas a manter uma percentagem de 40 a 60 meninas, embora Serena preferisse uma quota igual mas a mesma reconhece que é quase impossivel alcançar esse equilíbrio. Então, em vez disso, Serena optou por implementar regras progressivas, mas ainda viáveis - na esperança de que as escolas futuras alcancem essa percentagem de 50.
Serena acrecentou ainda que estão a progredir. “Mas podemos continuar a trabalhar ainda mais para aumentar a igualdade, como em encontrar candidatos negros para empregos em tecnologia que ajudem o combate ao cyberbullying, que garanta que a nossa tecnologia seja projetada para todos os tipos de pessoas. Eventualmente, vamos melhorar o mundo. Para todos.”
O objetivo principal é a educação, orientar jovens fundadores e expandir mais ainda o trabalho dos empreendedores e levá-los para o próximo nível. A Serena Ventures amplia os relacionamentos, incentiva a colaboração entre as empresas que façam parte do projeto e expande as oportunidades de parceria em todas as outras redes.
“Semelhante a muitas das empresas em que investimos, estamos apenas a começar e esperamos fazer a diferença” concluiu a desportista.